"João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história" (Quadrilha, Carlos Drummond de Andrade)
Sinto-me como em uma quadrilha, à la Drummond
Mas embora sobrem-me pares
Não estou de mãos dadas com ninguém
Otávio não amava Beatriz, porque amar é uma palavra muito forte
Era algo bacana, mas passava longe de se apaixonar.
Beatriz amava Hugo. Será?
Talvez porque ele é o único com o qual ela não poderia ficar.
Mas pensando bem, Beatriz sabia que Ernesto era o cara certo para namorar.
Pena que ele morava lá em Belém do Pará.
Talvez eu tenha vocação para Maria, a que ficou para tia, ou para Teresa, a do convento.
Ou quem sabe seja como outra Teresa, a "inha" de Jesus.
E de tão atrapalhada não soube a quem dar a mão e acabei abanando-a.
Dei adeus, a cada um mandei um abraço, piquei mula.
Talvez eu não faça parte da ciranda de pedra que é amar.
Da louca (ainda), Beatriz
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
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2 comentários:
Bem vinda ao clube. Prefiro achar que seja escolha minha. Enquanto eu for convincente comigo mesma, tudo bem. ;)
Belo texto.
bjos
CamilaRufine
Nas quadrilhas, eu sou aquela que só observa de longe :O
beijo,
Carolina.
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